quinta-feira, 9 de julho de 2015

# livros # Pitacos

[Resenha] Morte Súbita

Dessa vez voltei pra falar do último livro que li. 


*Vale avisar: Não sou crítica e esse post foi baseado na minha leitura do livro.*

Não sei o que você imagina a respeito desse livro, mas vou te dizer que se você for com expectativas vai se decepcionar.

Eu comecei a ler Morte Súbita com uma ideia bem errada a respeito do livro. Não li a contra capa (até porque não tem nada escrito na parte de trás) e nem procurei saber sobre ele simplesmente porque o autor é a escritora de Harry Potter, e eu adoro Harry Potter! Logo, provavelmente, Morte Súbita teria elementos que me agradariam (ainda mais com esse título! Imagina!). Talvez um suspense, ou uma cena de ação, reviravoltas e tals...
Talvez você encontre algo assim lá pra depois do meio do livro, mas como comentei no início, ler com expectativas não é aconselhável.

Mesmo que a expectativa seja negativa. (Você pode se surpreender)



Morte súbita conta a história das pessoas de Pagford, uma cidade pequena, e de como a morte (Súbita) de Barry Fairbrother mexe com a cidadezinha. Isso porque Fairbrother tinha uma posição de destaque no Conselho Distrital de Pagford e era o tipo de pessoa que brilha a ponto de ofuscar. Super gente fina, adorado por adolescentes, Barry era um entusiasta.

No Conselho distrital haviam duas fortes figuras: Barry e Howard Mollison  e eles tinham uma visão completamente oposta sobre Pagford. Na minha visão, Howard representa o individualismo enquanto Fairbrother é o progresso. Howard tem uma aversão enorme à Fields, uma cidade vizinha criada como um programa do governo para auxiliar pessoas de baixa renda a ter sua moradia... Isso te lembra alguma coisa?
Eu amo essa parte do livro! Foi o que me fez continuar porque eu queria muito saber qual lado "venceria". Com a morte de Barry outros partidários se elegeram para ocupar a cadeira dele, e nesses jogos políticos a gente sabe que quem entra no lugar tende para um lado que pode (ou não) ser o mesmo do antecessor. Então eu queria ver quem ia ganhar essa cadeira: Coxinhas ou Fairbrothers ou Mollisons.




Cidade pequena, tudo mundo conhece todo mundo e fala de todo mundo, mas dá um jeito de ocultar sua sujeira debaixo do tapete.Não teve um personagem de Pagford que eu tenha simpatizado... Tá, simpatizei com alguns sim. Como a Tess, psicóloga da escola, que tenta sempre controlar as crises do marido e a rebeldia do filho, tenta criar/forçar um laço entre eles e, além de cuidar dos adolescentes de escola, também tem que cuidar do seu próprio problema de saúde.

Também simpatizei com a Kay, assistente social que cuida temporariamente do caso da família da Krystal, se mudou para aquela cidade do interior por causa de... HOMEM!
Homem esse que eu queria dar uns quatro tapas na cara infinitas vezes!


Para ler Morte Súbita você tem que estar preparado para talvez se prender mais aos acontecimentos depois da metade do livro.

Para fechar (antes que eu conte todo o livro).
O final me fez pensar nas coisas que passam na nossa frente e não damos atenção. Só quando algo acontece e então ligamos os fatos.
Acabei ficando com uma sensação de frustração tremenda por causa disso.

Eu não esperava o final que teve.... ._.
Isso pode soar incrível, mas... não. não é. Sem expectativas, lembra?




K.
(Gente, o que foi o funeral ao som de Rihanna?!)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

@kikahoneycutt